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Lutadores do Pan preferem esporte olímpico, mas admiram MMA

Diogo Silva, Marcelo Zulu, Márcio Wenceslau e Érika Miranda são fãs de Anderson Silva e cia., mas só Zulu já encarou o octógono

 
 
 

A febre do MMA (Artes Marciais Misturadas, na sigla em inglês) entre o público brasileiro atinge com força os lutadores do país que disputarão medalhas no Pan de Guadalajara. O iG conversou com atletas de taekwondo, judô e luta greco-romana para medir a popularidade dos combates no octógono entre os atletas das modalidades olímpicas, e o índice de aprovação foi de 100% entre os consultados. O ídolo comum entre eles, como era de se esperar, é Anderson Silva - campeão mundial do UFC (Ultimate Fighting Championship) e considerado pelo presidente da franquia, Dana White, como o melhor da história.

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Os praticantes do taekwondo foram os únicos a mostrar um certo receio de encarar um desafio no octógono. Questionado sobre o assunto, Márcio Wenceslau, prata no Rio em 2007, foi reticente. “Não sei se eu iria para o MMA. Teria que treinar bastante. A luta judia muito dos caras”, brinca ele, que recorda um encontro que teve com Rodrigo “Minotauro” Nogueira em que ficou impressionado com a simpatia do gigante. “É um exemplo de lutador, mas descobri que é um exemplo de pessoa também.”

Diogo Silva, lutador mais renomado da equipe de taekwondo ao lado de Natália Falavigna, também afirma que não se arriscaria em um octógono, mas por outro motivo. Como nunca se preocupou em aprender lutas de solo, ele reconhece que não teria disposição para começar outra vez depois de tanto sacrifício para chegar ao topo em sua modalidade. “Já suei muito. São 22 anos treinando duro, e acho que não passaria por tudo isso de novo. O MMA é muito diferente. Eu teria de aprender outras lutas e não sou muito fã das lutas de chão. Eu gostava do K1 (evento no qual só era permitida a troca de golpes, sem combate no solo), mas não gostava muito do Pride (espécie de UFC japonês que, por alguns anos, dominou o MMA), justamente por causa das lutas muito agarradas”, conta Diogo, que admira, além de Anderson Silva, o também brasileiro José Aldo.

Lutando pelo país
Lutador da greco-romana, Marcelo Zulu, por sua vez, é praticante de MMA: tem oito lutas e sete vitórias, é sócio de uma equipe de MMA em Curitiba, a CM System, mas não quer seguir carreira, pelo menos por enquanto, por um motivo nobre. “O MMA é um esporte no qual você representa a si mesmo. Na greco-romana, represento meu país. Aqui ninguém me reconhece pelo nome, mas pelo Brasil. Essa sensação, para mim, é algo incrível. É uma satisfação diferente”, conta ele. “Na verdade, a luta olímpica é uma das chaves para o MMA, e a popularização do esporte divulga também as outras lutas. Eu não sigo no MMA porque a dedicação à greco-romana não me deixa dar sequência e, por enquanto, não pretendo trocar”.

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Mas não são apenas os homens os amantes desse esporte. Érika Miranda, prata no Pan do Rio em 2007, confessa ser uma fã: “Qual lutador não é?”, brinca ela. Indagada se o sangue, algo muito frequente no octógono, não a incomoda, Èrika dá de ombros. “´Faz parte do jogo”,diz a brasiliense de 24 anos, que gosta de Anderson Silva e José Aldo, mas tem uma queda especial por George St. Pierre, campeão mundial dos meio-médios no UFC. “Ele é lindo!”

A judoca conta já ter feito algumas aulas de boxe e, apesar da violência do MMA, não recua quando perguntada se entraria num octógono: “Com certeza! MMA é violento, sim, mas, quando a luta acaba, não tem estresse. No judô também é assim”, diz ela, que admite torcer pela criação de uma categoria feminina do UFC. “Acharia bem interessante, e existe um público legal para isso.”